<ENTRADA
FRANCA>
*Após a
exibição será feito o debate do filme.
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<<OBSERVAÇÃO>>
PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO CINECLUBE ZUMBIS - SÁBADO 25/04/2015 ÀS 19h EM PONTO!!!
- Debate, após a exibição do Documentário "MAZZAROPI", com a participação especial do Diretor, Celso Sabadin (São Paulo)
- Exibição simultânea em Chapada dos Guimarães Amauri Tangará e Tati Mendes), Alta Floresta Ronaldo Adriano TEAF) e Guaratã do Norte Renan Dimuriez)
- O debate será realizado normalmente nos locais acima, e Sinop, e gravado em um grupo de WhatsApp, sendo ouvido por tod@s e reproduzido em cada local. Enfim, a tecnologia encurtando fronteiras.
- Interessad@s em participar, enviar whats para 066 9668 5055
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<<OBSERVAÇÃO>>
PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO CINECLUBE ZUMBIS - SÁBADO 25/04/2015 ÀS 19h EM PONTO!!!
- Debate, após a exibição do Documentário "MAZZAROPI", com a participação especial do Diretor, Celso Sabadin (São Paulo)
- Exibição simultânea em Chapada dos Guimarães Amauri Tangará e Tati Mendes), Alta Floresta Ronaldo Adriano TEAF) e Guaratã do Norte Renan Dimuriez)
- O debate será realizado normalmente nos locais acima, e Sinop, e gravado em um grupo de WhatsApp, sendo ouvido por tod@s e reproduzido em cada local. Enfim, a tecnologia encurtando fronteiras.
- Interessad@s em participar, enviar whats para 066 9668 5055
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Local: Anfiteatro da Unemat.
Data e
Horário: Sábado, 25/04, às 19:00h.
Lançamento:
2013
País: Brasil
Diretor: Celso
Sabadin
Elenco: Amácio Mazzaropi / Agnaldo Rayol / Alfredo
Sternheim / David Cardoso / Ewerton de Castro / Gustavo Dahl / Hebe Camargo /
Pio Zamuner / Ratinho / Selma Egrei
Classificação: LIVRE
Gênero: Documentário
A vida e a obra de
Amácio Mazzaropi. Tido como o maior cômico do cinema brasileiro, ele foi o
único artista que conseguiu ficar milionário fazendo cinema no Brasil, e
transformou em realidade o sonho da indústria cinematográfica nacional com
produções populares que foram fenômeno de público por mais de três décadas.
CRÍTICA:
"É muito difícil
circular entre os dois lados da vitrine. Ainda mais para quem se acostumou em
ser pedra, virar vidraça de uma hora para outra é um processo que precisa ser
absorvido com paciência e tempo. Pois seguindo os passos de realizadores
reconhecidos como François Truffaut e Kleber Mendonça Filho, o mais recente
crítico de cinema a se aventurar como realizador é Celso Sabadin, que estreia
como cineasta com o interessante documentário Mazzaropi, que, como o próprio
título já denuncia, resgata a vida e a obra de um dos maiores astros da
história do cinema nacional. Uma competente e bem realizada aula de cinema,
oferecida por alguém que de fato sabe o que está falando.
Amácio Mazzaropi foi um
dos primeiros artistas a entender o cinema como indústria, ou seja, como um
produto cultural que precisa ser vendido, gerar recursos, se comunicar com o
público e ter uma continuidade. Ainda que falando com um espectador específico
– que se identificava com os personagens por ele representado – Mazzaropi
conseguiu agradar multidões, gerando um movimento que poucas vezes se repetiu
na produção nacional. Ele se fez praticamente sozinho, descobrindo às duras
penas o caminho das pedras, desbravando trilhas inexploradas e formulando seus
próprios conceitos. Algumas vezes suas intenções não foram bem sucedidas, mas
na maioria das vezes o tiro que dava era tão certeiro que perdura até hoje.
Ídolo acima de tudo
popular, Mazzaropi acabou sendo relegado pela crítica oficial e pelos
intelectuais de plantão e um segundo lugar dentro da cinematografia brasileira.
Poucos lembram, no entanto, que mesmo tendo atuado basicamente nos estados de
São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro – ele foi, ainda que uma celebridade, um
ícone extremamente local – e com poucas cópias de cada novo longa-metragem (em
torno de 25, ao contrário das 100, 200 ou 500 a que chegam alguns dos
lançamentos atuais), Mazzaropi chegava a contabilizar 2, 3 e até 5 milhões de
espectadores em seus filmes de maior sucesso. Ou seja, alguns poderiam até
torcer o nariz para ele, mas a grande maioria aplaudia com entusiasmo.
Sabadin é muito feliz
em oferecer este importante resgate histórico, proporcionando holofotes para um
personagem da nossa história que não pode nem deve ser esquecido. Se Mazzaropi,
o filme, em certas passagens é por demais didático – como o início, que oferece
uma desnecessária contextualização do que é ser caipira – isso deve ser
creditado ao próprio espírito do projeto, que busca reapresentar esta figura a
um público que provavelmente o desconhece. E há também o perfil do realizador,
um profissional que domina o assunto como poucos. Se as informações são
pertinentes e relevantes, há o risco de que elas discorram sobre a projeção em
excesso, o que pode assustar os que buscam dados gerais, sem uma necessidade de
ser tão específico.
Longe de ser
revolucionário, o filme ainda apresenta algumas momentos que mais parecem
especulações, principalmente pelo pouco aprofundamento com o qual determinados
temas são abordados – em especial, a homossexualidade de Mazzaropi, que é
afirmada por dois dos entrevistados, porém sem nenhuma evidência factual ou um
relato de alguém que tenha sido testemunha íntima desta realidade. No todo,
entretanto, Mazzaropi é um trabalho que serve à nossa memória cinematográfica
como um alento, e por isso já se justifica. Fácil de se assistir e de se
admirar, seja pelo formato redondo do projeto ou pelo carisma do biografado,
demonstra sua eficiência justamente pela simplicidade do seu discurso.”
Duração:
117
minutos
FONTES:
Filmow:
Making Off:
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