sábado, 17 de outubro de 2015

O CINECLUBE ZUMBIS APRESENTA: SESSÃO ESPECIAL DO DIA DAS CRIANÇAS - “O MÁGICO DE OZ”




<ENTRADA FRANCA>
* Por ocasião do Dia das Crianças
  *Após a exibição será feito o debate do filme.

Local: Miniauditório do CEI

Data e Horário: 17/10, às 19 horas

Título original: “The Wizard of Oz”

Diretores: Victor Fleming /George Cukor / Mervyn LeRoy / Norman Taurog

Produção: 1939

Lançamento: 18 de setembro de 1939 (Brasil)
12 de Agosto de 1939 (Mundial)
[15 de Agosto de 1939]
7 de Novembro de 2005          (DVD)

País de origem: Estados Unidos da América

Idioma do Áudio: Inglês

Elenco:
Judy Garland
Frank Morgan
Ray Bolger
Bert Lahr
Jack Haley
Margaret Hamilton
Billie Burke

Gênero: Aventura / Fantasia / Musical

Tamanho do arquivo: 8 GB

CLASSIFICAÇÃO: LIVRE para todos os Públicos

SINOPSE:

Em Kansas, Dorothy (Judy Garland) vive em uma fazenda com seus tios. Quando um tornado ataca a região, ela se abriga dentro de casa. A menina e seu cachorro são carregados pelo ciclone e aterrisam na terra de Oz, caindo em cima da Bruxa Má do Leste e a matando. Dorothy é vista como uma heroína, mas o que ela quer é voltar para Kansas. Para isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora na Cidade das Esmeraldas. No caminho, ela será ameaçada pela Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton), que culpa Dorothy pela morte de sua irmã, e encontrará três companheiros: um Espantalho (Ray Bolger) que quer ter um cérebro, um Homem de Lata (Jack Haley) que anseia por um coração e um Leão covarde (Bert Lahr) que precisa de coragem. Será que o Mágico de Oz conseguirá ajudar todos eles?

CRÍTICA [CONTÉM SPOILERS]:

O MÁGICO DE OZ E A ECONOMIA NORTE-AMERICANA DO SÉCULO XIX

A “Revolução dos bichos” de George Orwell é uma alegoria ao processo revolucionário da União Soviética, porém esse é obviamente o sentido do livro. Em outros casos a inspiração ou a referência fica tão implícita na história que nem sempre conseguimos perceber. Você sabia, por exemplo, que a trilogia Matrix tem uma forte influência da filosofia de Descartes e Platão? Os jogos de lógica de Alice No País das Maravilhas escrito pelo matemático e lógico Lewis Carroll. A temática cristã de Crônicas de Nárnia, do apologeta cristão, C.S. Lewis . Enfim são vários casos interessantes, mas o que nos interessa aqui é a relação do livro “O Mágico de OZ” com a situação econômica dos EUA na segunda metade do século XIX.

História do livro: Dorothy é uma doce e meiga menina que vive em uma fazenda no Kansas, onde após um tornado na região vai parar junto com seu cachorro e sua casa no fantástico mundo de OZ. Acidentalmente sua casa cai em cima da bruxa má do leste despertando a fúria de sua irmã, a bruxa má do oeste. Com a ajuda da bruxa boa do norte ela ganha os sapatos de prata da bruxa do leste (que no filme de 1939 é substituído por sapatos de rubi, que acabaram ficando famosos) cobiçados por sua irmã malvada. Desejando retornar para sua vida no Kansas, Dorothy deve partir para o leste seguindo a estrada de tijolos amarelos para encontrar o Mágico de Oz, que pode lhe ajudar. Nessa jornada ela encontra um espantalho que quer ter um cérebro, o homem de lata que deseja um coração e o leão que queria ter coragem. Assim partem todos juntos em busca do mágico.

Situação econômica dos EUA no final do século XIX: com o recente desbravamento do oeste americano os fazendeiros da região estavam endividados com os banqueiros do leste. Soma-se a isso o avanço tecnológico da época que encareceu a produção e ocasionou a queda do nível de preços pelo aumento da oferta. Assim os fazendeiros começaram a apoiar a ideologia política de mudar os EUA do sistema padrão-ouro (defendido pelos banqueiros do leste) para o sistema padrão bi-metal (ouro e prata), pois na época a quantidade de dinheiro correspondia ao volume de ouro que o país possuía, e com a mudança aumentariam a moeda em circulação e forçariam o aumento dos preços. Um dos políticos que defendia a mudança era o senador Willian Jennings Bryant.

Com esse cenário formado, o jornalista L. Frank Baum escreveu o Mágico de OZ como uma metáfora a toda essa situação onde defende a posição dos fazendeiros do oeste: Dorothy representa os valores americanos tradicionais; o espantalho representa os agricultores; o homem de lata os trabalhadores da indústria; o leão covarde é Willian Jennings Bryant; OZ é a abreviação da palavra inglesa ounce (onças de ouro) e o mágico de OZ representa os banqueiros do leste. Com os sapatos de prata da história original Dorothy vai seguindo a estrada de tijolos amarelos (ouro) para completar sua jornada (prata pisando sobre o ouro). Ao final, ela e seus novos amigos descobrem que o mágico de OZ é uma fraude, ou seja, o sistema padrão ouro é uma fraude. O espantalho ganha um cérebro, o homem de lata ganha coração e não irá mais enferrujar (não haverá desemprego), o leão ganha coragem (incentivo a Willian Jennings que não tinha muita força) e Dorothy volta para casa graças aos seus sapatos de prata.

Como se sabe, no final do embate resultou que os banqueiros do leste ganharam a briga permanecendo o padrão-ouro. Porém a história permaneceu até se tornar o filme em 1939 que inclusive já foi considerado um dos 10 melhores filmes já feitos. Alguns estudiosos defendem que “O Mágico de OZ“ é um simples livro infantil, mas é difícil admitir que essa visão não faça sentido.

AS RAÍZES OCULTAS DO FILME "O MÁGICO DE OZ"

[...]
Há algo de oculto e misterioso em um livro infantil escrito há mais de 100 anos, que resultou na adaptação cinematográfica definitiva em 1939 e que criou um impacto ao longo das décadas em todos os setores da cultura, moda e comportamento. Linhas de diálogo do filme como “Estou derretendo! Estou derretendo!”, “Nunca mais voltaremos para Kansas” aparecem em variados filmes e gêneros como “O Campo dos Sonhos”, “Avatar”, “Matrix” e “Depois de Horas” de Scorsese onde um personagem gritava outra linha de diálogo (“Renda-se Dorothy”) toda vez que tinha um orgasmo.

Elton John com o disco e o hit “Goodbye Yellow Brick Road” de 1971, os sapatos mágicos de cristal de Dorothy em uma óbvia referência para a moda Disco dos anos 1970 e o fato de Judy Garland ter se tornado um ícone gay em um filme repleto de simbolismos para o movimento GLBT. O enigmático filme de ficção científica “Zardoz” de John Boorman cujo título é uma contração dos termos “Wizard” e “Oz”. Isso sem falar na mãe de todos os boatos e teorias conspiratórias sobre o filme: a suposta sincronia entre o disco do Pink Floyd “The Dark Side of the Moon” de 1973 e o timing da edição do filme “O Mágico de Oz”.


O caso do filme “O Mágico de Oz” parece ser mais um exemplo de um fenômeno sincromístico na cultura (o poder de um produto cultural criar arquétipos ou “formas-pensamento” que repercutem no imaginário da cultura), ainda mais sabendo que o autor do livro de 1900 “The Wonderful Wizard of Oz”, Frank Baum, era um membro da Sociedade Teosófica – organização empenhada em pesquisas sobre ocultismo e o estudo comparativo de religiões baseada principalmente nos ensinamentos de Helena Blavatski. Com o seu livro, consciente ou não, Frank Baum criou uma profunda alegoria dos ensinamentos teosóficos por trás de um inocente conto de fadas para crianças.

Vamos refrescar um pouco a memória sobre o plot do filme. “O Mágico de Oz” acompanha a trajetória de uma menina de doze anos, Dorothy Gale, que vive com a sua família em uma fazenda no Kansas, mas sonha com um lugar melhor “Somewhere Over the Rainbow”. Após ter sido golpeda na cabeça e perder os sentidos no momento em que um tornado levanta sua casa para o céu, ela e seu cão Toto acordam na terra mágica de Oz. Lá a Bruxa Boa do Norte aconselha Dorothy a seguir a estrada de tijolos amarelos para encontrar a Cidade de Esmeralda onde habita o Mágico de Oz que lhe ajudará a retornar a Kansas. No caminho encontra o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão que se reúnem na esperança de conseguirem o que acha que lhes falta – respectivamente um cérebro, um coração e coragem. Tudo isso enfrentando a Bruxa Má do Oeste que quer os sapatos de cristal mágicos de Dorothy dados pela Bruxa Boa.

Como um bom teosófico, Frank Baum certamente baseou o argumento dessa busca dos personagens em uma frase Madame Blavatski: “não há perigo que a intrépida coragem não consiga conquistar, não há prova que a pureza imaculada não consiga passar, não há dificuldade que um forte intelecto não consiga superar”. Intelecto, pureza de sentimentos e coragem, três elementos que comporiam a nossa “centelha” interior que nos conecta à Plenitude. E a busca dessa descoberta interior inicia em uma jornada espiritual representada pela estrada de tijolos amarelos.

[...]

Assim como no filme “Matrix” onde Neo se decepciona com o aspecto do Oráculo (uma simples dona de casa fazendo biscoitos no fogão) que vai determinar se ele é de fato o Escolhido, da mesma forma em “O Mágico de Oz” o Mágico é desmascarado por Dorothy que descobre ser tudo uma farsa cercado de artifícios e efeitos especiais. Mas, apesar disso, desempenham papeis centrais na jornada espiritual do protagonista.

Em “Matrix” fica evidente que o Oráculo não possuía o dom da profecia, mas trabalha com uma espécie de psicologia reversa: ao dizer para Neo que ele não era o Escolhido sabia que ele faria de tudo para lutar contra esse destino, tornado-se o Salvador que todos esperavam. Com isso o Oráculo inseria o acaso e o livre-arbírio na previsibilidade dos códigos da Matrix.

Em “O Mágico de Oz” todos vão em busca do Mágico (Deus?) para conseguir alguma coisa: voltar para casa, coragem, coração e inteligência. É nessa jornada que descobrirão que tudo isso já está dentro deles. No combate contra a Bruxa Malvada do Oeste demonstrarão todas essas qualidades. Então, quem precisa do Mágico?




A sequência em que Dorothy abre a cortina e encontra quem realmente é o Mágico de Oz (um homem cruel, rude e inseguro que, como um Demiurgo, manipula um sistema que projeta a imagem de um Deus ameaçador em meio a trovões e jatos de fogo) é repleta de significados teosóficos e, principalmente, gnósticos.

Oz corresponde ao Deus das religiões convencionais para manter as massas na escuridão espiritual. Um charlatão que criou dispositivos para assustar as pessoas e fazê-las adorá-lo. Oz certamente seria incapaz de ajudar os protagonistas na sua missão. Na literatura das escolas de mistérios esse é o ponto de vista em relação ao deus pessoal dos cristãos e judeus. E depois de tudo isso, o cérebro, o coração e a coragem foram encontrados em cada um dos protagonistas: as escolas de mistérios ensinam que se deve confiar em si mesmo para se obter a salvação.

E essa voz intuitiva interior de Dorothy é justamente o cãozinho Toto que, ao longo do filme, sempe está certo em seus latidos de advertência a Dorothy. É ele que, com seus latidos, denuncia alguém atrás da cortina controlando os efeitos especiais do charlatão Oz.

E é Toto que ao final late e pula fora do cesto do balão em que Dorothy viajaria com o mágico Oz para retornar a Kansas. É a transformação final e a gnose de Dorothy para a descoberta dos seus poderes internos. O passeio de balão seria a viagem de volta representativa das religiões tradicionais, enquanto fora dele Dorothy encontra a magia e a revelação final da Bruxa Boa do Norte: ela teve que derrotar as bruxas malvadas do Oriente (Leste) e Ocidente (Oeste) – o eixo horizontal do mundo material e das religiões. Ela soube ouvir o eixo vertical (as bruxas boas do Norte e do Sul), a dimensão espiritual.

E Dorothy consegue a gnose final ao afirmar com convicção para Tia Ema: “Não há lugar melhor do que em nosso lar”, ou seja, tudo que precisamos já está dentro de nós mesmos. Foi necessária toda uma jornada em busca da ilusão do Mágico/Deus/Demiurgo Oz para criar o desencanto e a transformação final dentro de si mesma.

[...]

PREMIAÇÕES:

Prêmios:
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
- Oscar de Melhor Canção Original (Over the Rainbow)
- Oscar de Melhor Trilha Sonora

Indicações:
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
- Oscar de Melhor Fotografia
- Oscar de Melhor Filme
- Oscar de Melhores Efeitos Especiais
- Oscar de Melhor Direção de Arte

Festival Internacional de Cannes, França
-Prêmio Palma de Ouro (Victor Fleming)

Curiosidades:

- A MGM pagou a L. Frank Baum a quantia de US$ 75 mil pelos direitos de adaptação cinematográfica de seu livro, uma quantia recorde na época.

- O Mágico de Oz teve 4 diretores. Richard Thorpe iniciou as filmagens e rodou por várias semanas até ser demitido pelos produtores, que consideraram seu trabalho insatisfatório. Nenhuma das cenas rodadas por Thorpe foi incluída na versão final do filme.

- Ainda em busca de um diretor substituto, os produtores contrataram George Cukor como diretor temporário. Victor Fleming assumiu a direção logo em seguida, mas teve que abandoná-la após ser contratado para dirigir E o Vento Levou.

- Após a saída de Fleming, King Vidor foi contratado para rodar as sequências restantes. Vidor basicamente apenas rodou as cenas em preto e branco, situadas em Kansas.

- O roteiro de O Mágico de Oz foi escrito tendo em mente o ator W.C. Fields para interpretar o mágico de Oz, porém o produtor Mervyn LeRoy procurou antes Ed Wynn, que recusou o papel. LeRoy ofereceu então um salário de US$ 75 mil a Fields, que recusou e pediu US$ 100 mil. Foi a vez então do produtor recusar a oferta.

- Frank Morgan chegou a fazer um teste com uma maquiagem que deixava o Mágico de Oz parecido com o do livro de L. Frank Baum, mas esta foi descartada. Ocorreram mais 5 testes até se chegar à caracterização final do personagem.

- Inicialmente seria a atriz Gale Sondergaard quem interpretaria a Bruxa Má do Oeste, fazendo uma personagem glamourosa e sedutora como a bruxa má de Branca de Neve e os 7 Anões (1937). Posteriormente os produtores decidiram que a Bruxa Má do Oeste, assim como a grande maioria das bruxas, teria que ser também feia. Foi quando a atriz desistiu da personagem, por não concordar em aparecer feia no filme.

- Ray Bolger inicialmente foi escalado para interpretar o Homem de Lata. Foi após muita insistência do ator que ele conseguiu mudar de papel e interpretar o Espantalho, personagem o qual seu ídolo de infância, Fred Stone, interpretara em 1902.

- Buddy Ebsen, que inicialmente interpretaria o Espantalho, iria interpretar o Homem de Lata após a mudança pedida por Ray Bolger. Porém, como o alumínio usado na confecção da roupa do personagem era tóxico e gerava uma alergia em Ebsen, este teve que desistir do papel.

- No lugar de Buddy Ebsen foi contratado Jack Haley, que usou uma roupa que diminuía a inalação do alumínio por parte de quem a estivesse usando. Ao ser contratado Haley não sabia do efeito que a roupa causara em Ebsen, acreditando que este tivesse sido demitido pelo estúdio.

- Os produtores chegaram a cogitar a possibilidade de usar um leão de verdade no filme, com sua voz sendo dublada por um ator contratado.

- A cada um dos munchkins que aparecem no filme foi pago US$ 50 por semana, enquanto que ao dono do cachorro Totó foi pago US$ 125 por semana.

- Várias das vozes dos munchkins foram dubladas por cantores profissionais, já que muitos de seus intérpretes não sabiam cantar ou até mesmo não falavam inglês corretamente.

- De todos os munchkins apenas dois deles têm a voz real de seus intérpretes ouvida em O Mágico de Oz: a dos que entregam a Dorothy um buquê de flores, logo após sua chegada a Oz.

- A maquiagem usada por Bert Lahr para compôr o Leão o impossibilitava de comer objetos sólidos, sob o risco dela ser desfeita. Isto fez com que o ator apenas se alimentasse de sopas e milk-shakes durante boa parte das filmagens.

- A atriz Margaret Hamilton, intérprete da Bruxa Má do Oeste, teve que ficar afastada dos sets de filmagens por mais de um mês, após ter se queimado seriamente ao rodar a cena do desaparecimento de sua personagem da terra dos munchkins.

- A estrada de tijolos amarelos inicialmente seria verde. A mudança de cor aconteceu após uma das paralisações nas filmagens, quando ficou definido que a cor amarela seria a melhor a ser usada em um filme feito com Technicolor.

- A Bruxa Má do Oeste de O Mágico de Oz tem dois olhos, enquanto que no livro tem apenas um.

- A torre de uma base militar em West Point serviu de cenário para a torre da Bruxa Má do Oeste.

- Os cavalos do palácio da Cidade de Esmeraldas foram pintados com cristais Jell-O. As cenas em que eles aparecem tiveram que ser rodadas rapidamente, para evitar que os cavalos lambessem sua pele e removessem a tintura.

- Inicialmente O Mágico de Oz teria as presenças de Betty Haynes como a Princesa Betty de Oz e Kenny Baker, como seu amante. A dupla chegou a gravar com Judy Garland uma das canções do filme mas, após várias revisões do roteiro, acabaram ficando de fora do filme.

- Uma outra versão de "Over the Rainbow" chegou a ser gravada por Judy Garland, quando sua personagem estava encarcerada no castelo da Bruxa Má do Oeste. Durante sua realização a atriz começou a chorar espontaneamente, devido à tristeza da cena. Esta sequência terminou ficando de fora da edição final de O Mágico de Oz.

- O orçamento de O Mágico de Oz foi de US$ 2,7 milhões, sendo que o filme arrecadou US$ 3 milhões em seu primeiro lançamento nos cinemas.

- A Warner Bros. foi a responsável pelo relançamento do filme nos cinemas norte-americanos, em 1998.


REFERÊNCIAS:

Espantalho: Eu nunca tive um cérebro... apenas palha.

Dorothy: Como você pode falar se você não tem um cérebro?

Espantalho: Eu não sei…  Mas algumas pessoas sem cérebro falam um monte de baboseira… não falam?

Dorothy: Sim, eu acho que você está certo.

Mágico de Oz: Quanto a você, meu amigo galvanizado, você quer um coração? Você não sabe o quão sortudo você é por não ter um. Corações nunca serão práticos até que sejam feitos inquebrantáveis.

Homem de Lata: Mas eu ainda quero ter um.

Duração: 100 minutos


FONTES:

Cinema Secreto – Cinegnose:

Conselho Regional de Economia – Corecon (GO):

Filmow:

IMDB:

Making Off:

Youtube:

Wikipedia, the free encyclopedia:


A famosa cena com a interpretação de Judy Garland da música "(Somewhere) Over The Rainbow" (1939), de Harold Arlen & Yip Harburg




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